domingo, 5 de julho de 2009

Talvez algum dia as pessoas entendam que Deus não está no céu, mas dentro de cada um de nós.
Talvez algum dia possamos viver nossas diferenças em harmonia, porque ninguém é igual a ninguém.
Talvez a ciência consiga enxergar que nem tudo tem uma explicação racional, que algumas coisas simplesmente acontecem, que o universo é indiferente ao que pensamos a respeito dele.
Talvez possamos perceber que dentro de cada cabeça pensante existe um mundo fabuloso repleto de infinitas possibilidades e que somos nós quem decidimos como torná-lo útil e como usufruir de seus super poderes.
Talvez possa aceitar que existem realidades desconhecidas e que nem tudo que consideramos mentira realmente é, que nem toda verdade consegue ser absoluta.
Talvez possamos nos unir por amor e não por medo ou obrigação.
Talvez relute em aceitar que tudo que acontece em sua vida seja um mero reflexo de suas atitudes.
Talvez entenda que existe uma grande diferença entre olhar para o mundo e VER o mundo.
Talvez consiga aceitar que existe, sem precisar saber o
porque.
Tente considerar que algumas pessoas estão tão apegadas ao sofrimento que enxergam uma salvação em qualquer palavra de amor.
Que qualquer palavra de amor pode ajudar alguém que está em desespero desde que contenha o sentimento sincero.
Que nossos olhos não conseguem decodificar todas as mensagens existentes na natureza.
Que seguir sua intuição muitas vezes é mais eficiente
do que mover-se pela razão.
Que não temos certeza absoluta de como as pessoas nos enxergam, mas que podemos encontrar satisfação em nós mesmos, desde que permitamos ser o que nos coloque em contato com nossa natureza plena, sem culpa nem sofrimento, buscando sempre aceitar a felicidade.
Todos temos escuridão e luz, som e silêncio, paz e conflitos, harmonia e desordem, sabendo dosar esses elementos, encontrando conforto quando a solidão se faz presente.
E desatando os nós que nos aprisionam a certos padrões de repetição, talvez possamos ter mais sabedoria para discutirmos o que nos incomoda nos outros.
Talvez tudo seja uma grande ilusão.
Talvez não.
O que pode ser dado como definitivo está fadado a se tornar
obsoleto.
A vida é a vida e ninguém tem certeza de nada.
Por isso talvez possamos viver nossas vidas e aceitar
que existem muitas formas de se fazer isso.
Cada um escolhe a sua.

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